Novamente no escuro do meu quarto
Solitário, receando a epifania a pouco contemplada
Vejo minha alma, pútrida,
Perdida no caos que a mesma gerou
Seria eu assim tão louco?
Teria Loki conspirado contra Odin?
Teria eu lutado contra a minha humanidade?
Não foi o coelho que ao sair da toca disse:
“É isso que dá sentido à existência pessoal de cada um de nós“
Você prefere acreditar que passou a vida toda buscando por um significado
Mas na verdade só quer se abster da verdade
Que você nunca encontrou nada
Porque você nunca buscou nada
Porque você se quer saiu do seu quarto
Isso não é fantástico?
Um milhão e meio de segundos foram desperdiçados aqui
E o mesmo sol entra pela mesma cortina
Iluminando os pequenos flocos de poeira
Que deslizam suavemente pelo ar
É hora de caminhar
Para onde ir?
Prefiro acreditar que estou buscando esse caminho
Porque admitir que eu tenho medo de me mexer, talvez, seja mais do que eu posso aguentar.
E essa é a minha epifania da distância
Contemplada por um perdido
Roberto Nascimento
Solitário, receando a epifania a pouco contemplada
Vejo minha alma, pútrida,
Perdida no caos que a mesma gerou
Seria eu assim tão louco?
Teria Loki conspirado contra Odin?
Teria eu lutado contra a minha humanidade?
Não foi o coelho que ao sair da toca disse:
“É isso que dá sentido à existência pessoal de cada um de nós“
Você prefere acreditar que passou a vida toda buscando por um significado
Mas na verdade só quer se abster da verdade
Que você nunca encontrou nada
Porque você nunca buscou nada
Porque você se quer saiu do seu quarto
Isso não é fantástico?
Um milhão e meio de segundos foram desperdiçados aqui
E o mesmo sol entra pela mesma cortina
Iluminando os pequenos flocos de poeira
Que deslizam suavemente pelo ar
É hora de caminhar
Para onde ir?
Prefiro acreditar que estou buscando esse caminho
Porque admitir que eu tenho medo de me mexer, talvez, seja mais do que eu posso aguentar.
E essa é a minha epifania da distância
Contemplada por um perdido
Roberto Nascimento